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Para mim Verão, ao contrário de muitos, não é sinónimo de férias, antes pelo contrário de muito trabalho. O tempo não faz tempo… As Histórias irão voltar – prometo, mas não agora, agora é tempo de trabalhar…. Obrigado
Anos mais tarde...
Em outro aniversàrio, os seus quarenta anos, a mãe dessa criança, agora feito homem, ofereceu-lhe uma caixinha de cartão, envolta numa fita de cetim, gasta pelo passar dos tempos...
Ao abri-la, entre pequenos e delicados bonecos, cromos, caricas, e selos, reencontrou o desenho que naquele aniversário, tinha feito à luz das 4 velinhas, e emocionado reviu os rabiscos de um pássaro, um anjo e um menino de mão dada com sua mãe, caminhando numa longa estrada ladeada de árvores...
Percebeu então, que à imagem dos seus olhinhos de menino, bastava sermos livres como pássaros para mantermos a paz, sonharmos como anjos, para mantermos a fé, darmos a mão a quem nos ama, para nos mantermos em amor, tudo isto caminhando serenamente na estrada da vida feita de verdejante esperança.
E se os quarenta anos são a "tal" idade, para este menino/homem, foi o reinicio da felicidade!
Ah,esqueci-me de dizer o nome do aniversariante? Pois, é que este menino, somos todos nós...
Que tantas vezes nos esquecemos que a felicidade é construida em pilares de simplicidade...
Tal como os nossos sonhos de meninos.
Contributo de ROSA FONSECA
Em vez de pedir uma prenda no dia dos seus anos, como é habitual nas crianças, uma criança acendeu quatro velas e pediu quatro desejos.
As quatro velas queimavam em silêncio.
Até que uma quebrou o silêncio e disse:
- Eu sou a paz!
- Apesar da minha luz, as pessoas não conseguem manter-se em Paz, acho que me vou apagar e, diminuindo a sua chama bem rápido, se apagou.
A segunda disse:
- Eu chamo-me Fé!
- Infelizmente sou muito supérflua, as pessoas não querem saber de Deus. Não há nenhum sentido em permanecer acesa. Ao terminar de falar, um vento passou, levemente sobre ela, e a apagou.
Rápido a terceira disse:
- Eu sou o Amor!
- Não tenho forças para continuar acesa. As pessoas me deixam de lado e não percebem o bem do amor. Se esquecem até daqueles que estão tão perto e as amam e, sem esperar, se apagou.
De repente, a criança entra e viu as três velas apagadas:
- Vocês deveriam estar acesas até ao fim, e dizendo isto começou a chorar.
Então, a quarta vela falou:
- Não tenhas medo menino, enquanto eu tiver chama, podemos acender as outras velas
- Eu sou a Esperança!
A criança com os olhos brilhantes pegou na que restava... e acendeu todas as outras.
Autor Desconhecido
Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre estava coberta por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil. Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro, e, todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito...
Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.
Assim, suportaram-se, resistindo à longa era glacial!...Sobreviveram!
É fácil trocar palavras, difícil é interpretar os silêncios! ...
É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar! ...
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração! ...
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor! ...
É fácil sentir o amor, difícil é conter a sua torrente!
Um dia, um certo homem foi fazer uma viagem de avião. Era um homem crente em Deus e com certeza que Ele o protegia. Durante a viagem, enquanto sobrevoavam o mar, um dos motores falhou e o piloto teve que fazer uma aterragem forçada no oceano.
Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a algo que o conservaria em cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada.
Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por o ter livrado da morte. Ao longo do tempo foi-se alimentando de peixes e ervas, derrubou algumas árvores e com muito esforço conseguiu construir um abrigo, com paus e folhas.
Ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.
Certo dia, estava pescando e como ja tinha peixe abundante regressou a casa. Porém, ao voltar-se na sua direção, qual não foi sua decepção, ao ver que a casa estava toda incendiada. Sentou-se numa pedra chorando e dizendo em prantos:
"Deus! Como é que pudeste deixar isto acontecer comigo? sabes o quanto eu preciso desta casa para me abrigar. Deixaste-a queimar todinha. Não tem compaixão de mim?"
Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:
"Vamos rapaz?"
Ele virou-se para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu à sua frente um marinheiro todo fardado e dizendo:
"Vamos rapaz, nós viemos buscar-te".
"Mas como é possível? Como é que vocês souberam que eu estava aqui?"
"Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumo pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e mandou-me vir busca-lo naquele barco ali adiante."
Os dois entraram no barco e assim o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta a casa.
Nas civilizações primitivas, os homens lutavam e matavam-se à paulada.
Até há cerca de 2000 anos, durante seis séculos, imperadores romanos promoveram, como entretenimento da plateia dos coliseus, as lutas dos gladiadores, entre si ou contra animais ferozes. Estas lutas eram um espectáculo preferido dos romanos, e o duelo só terminava quando um deles morria, ficava desarmado ou ferido sem poder combater. Nesse momento do combate é que era determinado por quem presidia aos jogos, se o derrotado morria ou não, frequentemente influenciado pela reacção dos espectadores do duelo.
Hoje ainda vemos os animais a lutar uns contra os outros. Destroçam-se, matam-se e... comem-se, é natural, para manterem o seu domínio, o seu território, a sua liderança, a sua sobrevivência e a continuação da sua espécie.
Mas, nós, os Homens, tornamos em gladiadores "civilizados" do século XXI. No palco do coliseu das sociedades, as lutas continuam, só que à maneira das lutas "civilizadas", agindo como os nossos antepassados (fomos bem ensinados).
Os homens de hoje, elegantemente vestidos, com gravatas de seda, fatos caros, camisas finas e de marcas elegantes, demagogas e estereotipadas frases e formas externas bem cuidadas e estudadas, ferem e esmagam os seus opositores sem piedade. Não tão com não menos crueldade, selvagismo e ódio dos imperadores romanos ou de um animal não civilizado. Mas, fazem tudo "civilizadamente". A lei da selva continua de pé.
O mais forte destrói o mais fraco. Há que fazer tudo "civilizadamente". Há que portar-se "civilizadamente". Há que matar-se "civilizadamente". Hoje fazemos tudo "civilizadamente". Dão-se falsas desculpas e mente-se "civilizadamente". Atropelam-se os outros "civilizadamente". Rouba-se "civilizadamente"…
Quanto mais débil e vulnerável é a presa, mais se enfurece o caçador, há que fazer agressão para mostrar a sua força.
Passar por cima de tudo e de todos, ganhar todas as batalhas do dinheiro, tornou-se mais importante do que salvar uma vida, ter amizade e dar atenção a alguém que possa precisar.
Organizações mundiais contra a fome, e dos direitos humanos são constituídas, todos nós tentamos de alguma forma contribuir com algo, dão-se modelos económicos e normas de conduta, falamos e tornamos a falar, contudo, perguntamos: - Porque enriquecem os mais poderosos? Porque, cada vez mais, há pobres a serem engolidos e absorvidos numa triste e cruel miséria?
O mais grave em todo este panorama do nosso mundo "civilizado", é que nos acostumamos a isso, e quase não nos impressiona nem nos preocupa. Sem dar-nos conta, não fazemos mais do que os antigos espectadores das plateias dos coliseus, aplaudimos e depois, decidimos quem vai morrer ou continuar a viver.
Outras Filosofias